Análise: Adele - Rolling In The Deep

No cenário atual Adele se destaca de tudo que temos hoje; uma cantora que não é o sinônimo de beleza, não faz extravagâncias para chamar atenção, não coloca batidas eletrônicas em suas músicas; apenas podemos defini-la como simplicidade. Essa é a grande fórmula para o sucesso da cantora.

A ganhadora do prêmio Critics' Choice do BRIT Awards e revelação do Grammy Awards de 2008, atualmente voltou a reinar com seu álbum 21 na Billboard, que foi produzido principalmente por Rick Rubin, Paul Epworth e Ryan Tedder. Teve seu primeiro single chamado Rolling In The Deep, uma música explosiva e inspiradora. Adele transmitiu seu sentimento por um relacionamento amoroso que ainda mantém marcas fortes em sua vida, para falar a verdade o álbum tem isso como tema principal, um antigo relacionamento seu. Os versos fortes transmitem essa emoção, é extremamente intenso, você consegue sentir isso; veja: "The scars of your love they leave me breathless, I can't help feeling/As cicatrizes de seu amor me deixam sem fôlego, Eu não consigo evitar a sensação".

A música é uma mistura da soul music com o sucesso da música pop, os ritmos da batida pegam facilmente e a emoção é muito intensa; a interpretação quase que dramática presente em sua voz é contagiante e animadora; quase me arrepio quando ouço ela cantar o trecho:"We could have had it all, rolling in the deep/Nós poderíamos ter tido tudo, rolando profundamente".

Essa música contradiz tudo quando o assunto é atualidade, um mercado voltado cada vez mais (e para que não dizer só) para a música eletrônica, Adele consegue se sobrepor a tudo isso, a força e a emoção presentes na música foram fundamentais para isso. O trabalho atual da cantora está na música "Someone Like You" que já se tornou o single número um do Reino Unido; é indiscritivél o trabalho que ela fez nesse álbum não há mais maneiras de avalia-lo agora só podemos elogiar e prestar uma grande admiração a nova produção da cantora.

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